sexta-feira, 27 de junho de 2008

Estratégia de Marketing Politíco

Introdução
O Marketing Político vem se consolidando cada vez mais como peça fundamental no processo eleitoral. Estes são as técnicas e conceitos mais modernos e eficazes, garantindo uma campanha estruturada, marcante e eficiente.
Uma campanha de marketing político

A eleição
É impossível pensar em eleições, nos dias de hoje, sem pensar numa estrutura de marketing atuando em todos os segmentos do eleitorado.
Propaganda eleitoral deixou de ser apenas o ato de imprimir alguns milhares de folhetos coloridos e pichar os muros da cidade com o nome do candidato.
As campanhas eleitorais deixaram de ser intuitivas e se tornaram racionais, os palpites gratúitos cederam lugar à pesquisa; os temas principais, com determinadas palavras-de-ordem, aparentemente corretas mas aleatórias, agora têm origem em slogans com conceito e estratégia. Enfim: a propaganda política deixou para trás o amadorismo para se tornar profissional.
Comparando com campanhas de produtos e serviços: de um lado está o produto/serviço; do outro, o mercado consumidor. Na campanha eleitoral, de um lado o candidato e do outro os eleitores.

Existem alguns requisitos básicos para o sucesso de uma campanha eleitoral:
1. a existência de planos estratégicos, de orientação geral e detalhamento de atividades, tempo e recursos;
2. a existência de mão-de-obra especializada em propaganda;
3. a existência de um monitoramento durante todo o processo

O Marketing Político
Marketing Político são todos os recursos utilizados na troca de benefícios entre candidatos e eleitores.
Esses benefícios, no sentido candidato-eleitores seriam, essencialmente, as promessas, as vantagens do candidato e a sua linha de comunicação. No sentido oposto, ou seja, eleitores-candidatos, são os votos e as informações necessárias para obtê-los.

Alguns elementos compõem o quadro de planejamento de uma campanha de marketing político:
1. o meio ambiente em que se realiza a campanha eleitoral e que vai proporcionar oportunidades e ameaças ao sucesso de um candidato;
2. a administração da campanha eleitoral, que é a sua principal força de vendas, formada pelo próprio candidato, o seu partido político e os grupos de interesse alinhados com a sua candidatura;
3. o conceito de produto, que é a filosofia política do candidato, a escolha de temas específicos a serem tratados e a definição de suas posições a propósito dos temas. Além da formulação e da adoçäo de um estilo pessoal que conserve e amplie suas qualidades.
4. canais de comunicação e distribuição, que envolvem decisões e ações a respeito da utilização de mídia de massa e seletiva, aparições voluntárias, auxílio voluntário e partidário;
5. segmentos de eleitores diferenciados;
6. acompanhamento e revisão contínua e sistemática de resultados que impliquem em reorientação da campanha.

Além dos eleitores propriamente ditos, há outros grupos que precisam ser estimulados, tais como o partido político, os contribuintes da campanha eleitoral e os grupos de interesse alinhados à candidatura. Para isso, a Assessoria Política da campanha deverá canalizar de maneira adequada o seu potencial em função das necessidades imediatas.

O Candidato
O candidato obtém preferências com base:
-no seu nome
-no seu talento pessoal em dar início a uma reação emocional
-na sua habilidade em utilizar a m’dia de massa
-na sua capacidade de se projetar.

Além disso, há todo um processo de desenvolvimento pelo qual o candidato deve passar:
apresentar uma personalidade bem definida. Como acontece com os produtos, uma imagem de qualidade;
ainda na comparação com o marketing de produtos, deve identificar-se com uma instituição que lhe dê apôio e credibilidade: a própria inscrição partidária;
definida a personalidade e colocada esta dentro de um contexto de organização (o partido), o candidato deverá impor a sua marca (o seu nome).
Em resumo, o candidato deve:
planejar formalmente a sua estratégia de campanha, sua postura diante dos problemas, sua propaganda, suas aparições, sua base para a obtenção de fundos, sua monitoria da situação, seus objetivos, sua alocação de recursos e o tempo de que dispõe para obter a aprovação dos eleitores;
construir uma forte organização de ações, capaz de reforçar, durante todo o processo, as posições assumidas durante a campanha eleitoral, sem que ocorra a perda de campos já conquistados.

O candidato e o partido
A importância do partido político no universo do candidato deve ser medida dentro dos seguintes parâmetros:
o partido está para o candidato como a empresa para o produto. Ele significa um sistema que detém um conjunto de recursos para atingir os eleitores. Assim, como não existe produto sem uma empresa que identifique a sua origem, não existe candidato sem partido.
o partido, então, pode ter uma imagem que acrescente ou subtraia. Porisso, é importante saber se o partido agrega imagem positiva ao candidato, assim como o nome de uma empresa de prestígio no mercado acrescenta prestígio a um produto.

Os componentes do marketing político

1. A Pesquisa de Mercado
A pesquisa de mercado procura descobrir o que vai ao encontro dos interesses do eleitor, identificando as suas necessidades, seus desejos e seus valores. Com isso, o candidato pode desenvolver estratégias com uma margem de erro muito menor.
Numa campanha eleitoral, devem ser pesquisados o tamanho do mercado e a sua segmentação, o que qualifica o eleitor, o potencial deste mercado com base em padrões históricos de voto, a opinião dos eleitores em torno de assuntos importantes e sobre posições assumidas.
O resultado da pesquisa pode determinar o próprio conteúdo da mensagem do candidato.

2. O conceito e a estratégia do candidato
O que vincula um eleitor a um candidato é a imagem deste último.
Esta imagem, mesmo quando já existente, pode ser planejada e trabalhada. Por outro lado, é preciso ficar atento a como o eleitor está percebendo esta mensagem. Isto precisa ser sistematicamente conferido.

A imagem planejada de um candidato deve conceituar adequadamente sua maneira de se vestir, suas maneiras, suas declarações e o conjunto das suas ações. O objetivo é que o candidato tenha uma aparência e um comportamento que correspondam à percepção e aos desejos do eleitor.
Para conceituar o candidato e definir sua estratégia:
definir, com base em pesquisa de mercado, um tema para o candidato, em torno do qual o interesse do eleitor será construido.
identificar os principais problemas e a maneira como são encarados e sentidos pelos eleitores;
excluir os conceitos não desejados em razão da personalidade e dos antecedentes do candidato;
testar o conceito escolhido através de pesquisas periódicas;
decidir sobre a adoção de mais de um conceito, sendo um principal e outro, ou outros, secundários, desde que plenamente compatíveis.

3.Estratégia de Comunicação
O conceito do candidato é a base para o plano de comunicação da campanha.
Para um programa de propaganda paga ou gratúita, devem ser tomadas as seguintes providências:
-definir a mensagem básica da campanha
-definir a melhor maneira de apresentar visualmente o candidato;
-definir as pesquisas que serão veiculadas;
-definir os veículos adequados para a veiculação;
elaborar os programas orçamentários de produção e veiculação da campanha, que devem ser detalhados toda semana até a data de realização das eleições.
Paralelamente, deve ser desenvolvido um programa de aparições pessoais do candidato. Este programa deve ser controlado pela Assessoria Política.
É preciso ficar atento, neste programa, para as limitações de tempo do candidato. É bom lembrar que o candidato tem, ainda, a responsabilidade de motivar o partido, seus cabos eleitorais e os eleitores comprometidos com a campanha.

4. Programa de Trabalho Voluntário
Inúmeras pessoas devem ser treinadas para compor grupos de trabalho voluntário na campanha.
Entre as tarefas do trabalho voluntário estão as de preparação de eleitores e auxiliares, a participação como oradores para platéias específicas, o envio de malas-diretas, o levantamento e registro de votos, o transporte e alimentação dos eleitores no dia das eleições, entre muitas outras funções.
Para que a Assessoria Política consiga gerenciar bem o trabalho voluntário, deve:
valorizar o partido como centro de decisões
-estar sempre motivando os colaboradores;
-estabelecer objetivos e metas para a equipe voluntária;
-estabelecer um sistema de controle de realizações;
-treinar o pessoal e acompanhar de perto o seu trabalho.

in
http://www.umacoisaeoutra.com.br/marketing/mktpol.htm

quinta-feira, 19 de junho de 2008

As Relações Publicas

As R.P.são um instrumento fundamental de qualquer campanha de marketing político e eleitoral, assim sendo, de modo a esclarecer o que é isto das R.P., e para quem pensava que eram os rapazitos e as raparigas da mini saia na discoteca, enganem-se...



“Relações públicas são um conjunto de actividades desenvolvidas por um grupo com o objectivo de estabelecer boas relações entre os membros desse mesmo grupo e entre os diferentes sectores da opinião pública”
Associação Francesa de relações públicas

Apesar da actividade das relações públicas existir desde as origens da humanidade, o seu conceito só surgiu em meados do sec XX com Ivy Lee. O crescimento económico, a exapansão do comércio e da indústria estão relacionados com o seu aparecimento.

As relações públicas não se prendem apenas com a questão dos eventos e promoção de vendas. Um técnico de relações públicas tem como principal função manter activa toda a comunicação entre a administração ou direccção, o público interno (funcionários) e externo (fornecedores, clientes, investidores, entidades públicas). Investigar e analisar a opinião do público, através de estudos, inquéritos e sondagens é no que consiste o método de trabalho destes profissionais. O seu objectivo fulcral é a manutenção ou a modificação da opinião pública.




Um técnico de relações públicas tem as seguintes funções dentro da empresa:
Gerir e processar a informação;
Recolher e centralizar a informação;
Aconselhar as tomadas de decisão;
Antecipar potenciais reacções;
Estar atento à sociedade e às suas respectivas mudanças;
Informar os vários públicos;
Informar os responsáveis das consequências das informações que são passadas para o público;
Estabelecer uma comunicação constante;
Motivar todo o público interno para o “espírito de grupo”;
Promover e gerir o conceito de imagem;
Informar tentando influenciar;
Recolher o “feedback” do público;
Organizar fluxos de informação.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Os 4 P´s do Marketing Politíco

Os 4 P´s do Candidato

Produto
No marketing, o produto é mais que um bem ou uma ideia. É algo que pode ser mostrado a um mercado para apreciação, compra, usufruto ou utilização para satisfazer um desejo ou uma necessidade. O valor do produto está na capacidade deste de satisfazer as necessidades em causa, ou seja, as pessoas não pensam apenas no produto por si, mas também na satisfação que este oferece.
No marketing politico, o produto é o candidato. Ele precisa de vender a sua imagem ao eleitor. Através das mais variadas pesquisas, o candidato molda o seu perfil ao que melhor se adapta ao seu target.


Preço
O preço é o valor a pagar para possuir um bem ou serviço. A determinação do preço está condicionada pelas mais variadas variantes externas. É sempre necessário ter em conta o factor lucro e a devida justificação de preço. O preço está constantemente a ser observado exaustivamente pelo público em geral.
No marketing político, o preço são as propostas que o candidato oferece. Estas necessitam ser minuciosamente estudadas para serem apreciadas e aceites pelo eleitor. Todas as propostas deverão fazer sentido e estar devidamente articuladas entre elas. A competitividade é um factor chave, e nesse âmbito, o candidato deverá possuir os melhores argumentos de modo a ultrapassar toda a sua concorrência.


Distribuição
A distribuição é desenvolvida com o objectivo do produto ou serviço esteja disponível nas quantidades apropriadas nos lugares e momentos certos. Este factor visa toda a actividade de condução do produto ou serviço do fabricante até ao consumidor final, ou seja, todos os caminhos que este irá percorrer até ao seu destino final.
No marketing político a distribuição é feita através dos meios de comunicação em geral e todos os outros meios que façam reflectir a imagem do candidato e as suas propostas ao seu consumidor e potencial consumidor.


Comunicação
A comunicação é a forma como as empresas enviam as suas mensagens sobre os seus bens e serviços. A mensagem pode ser directamente comunicada pelo pessoal de vendas ou indirectamente através de anúncios ou promoções.
Existem as mais variadas formas de comunicar como a promoção de vendas, o merchandising, a publicidade ou as Relações Públicas.
A promoção de vendas consiste no conjunto de incentivos a curto prazo que visa estimular a compra de um produto ou serviço.
A publicidade é veiculada através de meios de comunicação, e faz chegar o produto ou serviço a qualquer lugar seja pela TV, Rádio, Internet, Outdoors, ou outros.
As R.P. são um processo de informação, conhecimento e educação com um fim social. Para tal são utilizadas as mais variadas técnicas para conseguir a boa vontade e a cooperação das pessoas das quais uma entidade trata ou depende. São utilizadas como meio de memorizar uma imagem institucional, divulgação de utilização ou outro tipo de informação. As R.P. são também utilizadas para melhorar o relacionamento com os mais diversos targets. São usados para promover produtos, pessoas, locais, ideias, actividades, organizações entre outros como a esfera política.
O merchandising é o conjunto de técnicas com o objectivo de despertar e acelerar o desejo de compra aos consumidores. O merchandising assume um papel decisivo de ligação entre o desejo e a compra, pois se o produto não tiver bem exposto e localizado, todo o esforço promocional poderá ficar comprometido.
No marketing político, a comunicação varia entre acções sociais feitas pelo candidato como a visita a bairros sociais, hospitais e escolas, ou outras que possam incentivar o eleitor a escolher o candidato em detrimento de outro, assim como a transmissão de todas essas acções e informação através da comunicação, R.P. ou o merchandising.
Instrumentos de comunicação
· Base de dados;
· Veículos com som;
· Cartazes;
· Estudos e pesquisas;
· Veículos;
· Faixas;
· Kit´s promocionais;
· Festas e eventos;
· Jingles Musicais e outros;
· Telemarketing;
· Comité móvel;
· Página e Blog de Internet;
· Autocolantes;
· Jornal;
· Reuniões Comunitárias;
· Campanha domiciliária;
· Bandeiras;
· Rádio e TV;
· Comícios;
· Campanha de rua e privada;
· Panfletos;
· Marketing Directo;
· E-mailing.
Todo o planeamento financeiro deverá ser efectuado a pensar no budget disponível e as ferramentas a utilizar na campanha. Uns mais baratos, outros mais caros, uns mais eficazes, outros nem por isso, tudo deverá ser devidamente escolhido mediante o tom de campanha, o target a atingir, o mediatismo e grandeza de campanha, o espaço físico e temporal, entre outros factores.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Definições - Marketing Político VS Marketing Eleitoral

Segundo o CNPD:

Marketing: significa o conjunto de técnicas e comportamentos adoptados
com o objectivo de adaptar um bem ou um serviço ao universo a que se destina, tornando-o conhecido e distinguindo-o dos demais existentes e concorrentes, para que esse bem ou serviço mereça a preferência das opções tomadas pelos seus destinatários.


Marketing Político: é o conjunto de técnicas e comportamentos que visam adaptar uma ideia, uma entidade e/ou um indivíduo ao universo em que se inserem, tornando-o conhecido e salientando as diferenças dos demais existentes e concorrentes, com a finalidade de obter o maior número de preferências dos destinatários. Visam aquelas técnicas e comportamentos, assim, influenciar as atitudes, as acções e condutas e as opiniões dos cidadãos para as entidades e/ou indivíduos beneficiarem do seu apoio.


Marketing/Propaganda eleitoral: é o conjunto de iniciativas que as pessoas e entidades, candidatas ou participantes num acto eleitoral, desenvolvem, num determinado período de tempo que antecede esse mesmo acto eleitoral, com o objectivo de persuadir o universo de participantes activos – os eleitores – a aderir, preferir e a votar nessas pessoas e entidades. Propaganda eleitoral abrange todas as actividades, do mais diverso conteúdo que, directa ou indirectamente, têm como finalidade a promoção de candidaturas.


O Marketing Político é algo dinâmico, feito ao longo do tempo, tratando o político como uma marca, e consequentemente com todos os cuidados inerentes, enquanto o Marketing Eleitoral é uma estratégia planeada a curto prazo com vista a um objectivo especifíco.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Os 10 mandamentos do marketing político

Segundo Torquato, existem 10 mandamentos do marketing espectáculo a serem adaptados sempre que possível ao marketing politico:
1. Mostrar o candidato no escritório a mostrar que trabalha de mangas arregaçadas;
2. Exibi-lo a abraçar e beijar crianças,
3. Incluir o ‘povo’ a acenar para as cameras, a carregar bandeiras e a repetir o gesto – símbolo da campanha.
4. Focar em grande plano os rostos de idosos, destacando as suas feições enrugadas ou lágrimas (símbolo da situação presente)
5. Filmar os campos verdes e férteis, a colheita de alimentos e rostos satisfeitos (símbolo da situação futura, caso o candidato seja eleito).
6. Gravar as falas do candidato em estúdio de cenário limpo e arrojado (sugerindo que essas características estarão presentes também durante a sua governação).
7. Mudar a sua imagem, incluindo roupas e adereços que mostrem modernidade.
8. Treinar o ‘’discurso contra a desigualdade social’’, que permita a citação de números (mostram o conhecimento da realidade) e a afirmação das obrigatórias promessas populares.
9. Produzir uma versão condensada dos debates televisivos, seleccionando os melhores momentos do candidato e os piores do adversário.
10. ‘’Humanizar’’ o candidato, mostrando a sua biografia ao som de musica envolvente, com cenas de infância e fotos dos pais – com destaque para a mãe.

sábado, 14 de junho de 2008

O marketing político - uma introdução

O assunto “marketing político” nos dias de hoje, está a ganhar cada vez mais relevância nas vitórias dos candidatos.
No mercado tradicional, é impossível um produto ou serviço vingar sem a delineação da sua estratégia de marketing, o mesmo acontece na política, em que é fulcral haver uma correcta definição a nível de valores, imagem, e todas as envolventes que rodeiam toda a máquina da política, tudo com o objectivo de chegar ao voto, ou seja a fidelização.
Um ponto importante de todo este sistema, é que a dita imagem não pode ser apenas trabalhada em época de eleições, mas deverá sim ser algo dinâmico, sem ser forçado, e intemporal, ou seja, para começar a pensar em dar um passo à frente, será necessário pensar fazê-lo dois passos atrás.
Pode-se então considerar que o marketing político consiste na formação de uma imagem a longo prazo. Pode ser requerido por políticos ou pessoas que se queiram projectar publicamente.
Enquanto o marketing político é algo que deverá ser projectado a longo prazo, já o marketing eleitoral apenas funciona a curto prazo.
No marketing político, todas as estratégias são montadas num ambiente real, vivo, existente, e não em algo criado para os fins. Através da utilização de algumas ferramentas como por exemplo os estudos de mercado, é possível saber concretamente os desejos, as necessidades, valores e expectativas dos eleitores, podendo assim o candidato desenvolver mais incisivamente os seus passos, havendo uma margem de erro muito menor.
Paralelamente também deverá ser tida em conta toda uma pesquisa informativa referente ao tamanho do mercado eleitoral e a sua segmentação, os padrões históricos de voto no local, a opinião dos eleitores sobre alguns assuntos importantes e posições assumidas. Após o levantamento de toda esta informação será possível começar a delinear o conteúdo base da mensagem do candidato.
O marketing político será então “saber identificar, processar e gerar demandas na sociedade, torná-las suas bandeiras de campanha, e fazer com que os eleitores identifiquem em seu candidato tudo isso” (G. Torquato).